Um Advogado em Brasília
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Sinopse
Novela breve, esta Um Advogado em Brasília, como o Autor a nomeou, pois pelas dimensões é mais que um conto, menos que um romance e, pergunta-se: por fundo e formas, enquadra-se nas exigências dos fazedores de regras para modalidades literárias, conformando-se aos cânones Maupassant anos de, no princípio-impacto, no final – o imprevisto? E, ainda, quanto ao meio?
– Talento narrativo, capaz de bem conduzir o leitor?
Distinguiu-nos Ives Gandra Martins, confrade pratiano, na Academia Paulista, para que escrevêssemos algumas linhas de apresentação à obra referida, escrita na década de 60, porém inédita, deixando-nos à vontade para escusar-nos.
Aceitamos de pronto, pois não haveria como não fazê-lo, conhecedores que somos e admiradores da personalidade múltipla e de seus talentos, também no campo literário, marcadamente na poética, com postura de quem: “… ainda sonha flores e descobre estrelas”.
A novela, por seu entrecho, alterna-se entre ficção e realidade, prevalecendo, na quantidade, esta última, em forma expressa ou suposta.
O leitor encontra-se, no primeiro degrau, com Fábio, ao soar do despertador, às 5 horas de certa manhã de fim de primavera. A partir daí estará envolvido na trama e até, o final da urdidura, sempre com a palavra tema: julgamento!
Feita a hábil armadilha Autor-leitor, este último estará preso às astúcias do personagem central, consciente de realizar sua tarefa de causídico, dentro do melhor padrão ético.
E é patente que Fábio veste pele de lobo, disfarçado de cordeiro, para enfrentar as artimanhas de inescrupulosos inimigos.
A certa altura surgem episódios quase sherloquinianos ou agathacristinianos, quando as vinte quatro horas de que dispõe o personagem se esgotam e o leitor, habilmente conduzido, aspira conceder-lhe a vigésima quinta, de Virgil.
Francisco Marins,
Ex-Presidente da Academia Paulista de Letras
– Talento narrativo, capaz de bem conduzir o leitor?
Distinguiu-nos Ives Gandra Martins, confrade pratiano, na Academia Paulista, para que escrevêssemos algumas linhas de apresentação à obra referida, escrita na década de 60, porém inédita, deixando-nos à vontade para escusar-nos.
Aceitamos de pronto, pois não haveria como não fazê-lo, conhecedores que somos e admiradores da personalidade múltipla e de seus talentos, também no campo literário, marcadamente na poética, com postura de quem: “… ainda sonha flores e descobre estrelas”.
A novela, por seu entrecho, alterna-se entre ficção e realidade, prevalecendo, na quantidade, esta última, em forma expressa ou suposta.
O leitor encontra-se, no primeiro degrau, com Fábio, ao soar do despertador, às 5 horas de certa manhã de fim de primavera. A partir daí estará envolvido na trama e até, o final da urdidura, sempre com a palavra tema: julgamento!
Feita a hábil armadilha Autor-leitor, este último estará preso às astúcias do personagem central, consciente de realizar sua tarefa de causídico, dentro do melhor padrão ético.
E é patente que Fábio veste pele de lobo, disfarçado de cordeiro, para enfrentar as artimanhas de inescrupulosos inimigos.
A certa altura surgem episódios quase sherloquinianos ou agathacristinianos, quando as vinte quatro horas de que dispõe o personagem se esgotam e o leitor, habilmente conduzido, aspira conceder-lhe a vigésima quinta, de Virgil.
Francisco Marins,
Ex-Presidente da Academia Paulista de Letras
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